I. O CORDEIRO PERFEITO (João 19:1–16)
Antes de morrer, Jesus passa por escárnio, açoites, zombarias, coroa de espinhos… Pilatos o apresenta ao povo dizendo: “Eis o homem!” (v.5). Mas o que o mundo via como um réu, Deus via como o Cordeiro sem mácula.
- Em Êxodo 12:5, o cordeiro da Páscoa deveria ser “sem defeito”.
- Jesus é examinado por Pilatos e o próprio governador diz: “Não acho nele crime algum” (v.4).
Aplicação Espiritual:
Deus não aceita qualquer sacrifício. O sangue exigido era puro, sem mancha. Jesus, o Filho Santo de Deus, foi o único capaz de carregar o pecado do mundo (João 1:29).
II. O SANGUE QUE LIBERTA (João 19:17–30)
No Egito, o sangue nos umbrais salvou os primogênitos da morte. No Calvário, o sangue do Filho Unigênito salva toda a humanidade da condenação eterna.
- João 19:17–18: Jesus carrega Sua cruz até o Gólgota.
- João 19:30: “Está consumado.” Ali termina o plano de redenção e começa a nova aliança.
Jesus não morreu por acidente. Ele entregou Sua vida com propósito, como um cordeiro que voluntariamente se deixa conduzir ao matadouro (Isaías 53:7).
Aplicação Espiritual:
Você não precisa mais viver escravizado pelo pecado. O sangue de Jesus não apenas cobre, ele limpa, transforma, regenera e liberta!
“Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna. Não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.” (João 5:24)
III. A MORTE QUE RASGA O VÉU (João 19:31–37)
A Páscoa judaica estava começando. Era um dia de preparação. Os judeus queriam tirar os corpos da cruz, pois era ilegal deixar alguém pendurado no sábado (Deuteronômio 21:23).
- Que ironia: os que mataram o Autor da Vida estavam preocupados com a legalidade da festa religiosa.
- Mas Deus estava revelando algo maior: quando o soldado perfura o lado de Jesus, sai sangue e água (v.34). Isso representa purificação e nascimento.
Espiritualidade Profunda:
A água e o sangue simbolizam o batismo e a ceia, os dois grandes sacramentos da nova aliança. Mas também representam o nascimento da Igreja — Eva saiu do lado de Adão, a noiva saiu do lado do último Adão: Cristo.
O véu do templo se rasga. A separação entre Deus e o homem acaba. A cruz é a nova porta do Êxodo.
IV. O SEPULTAMENTO QUE ANUNCIA VIDA (João 19:38–42)
José de Arimateia e Nicodemos cuidam do corpo de Jesus e o colocam num túmulo novo. Mas o túmulo não poderia segurá-Lo.
A história não termina com um corpo envolto em linho. Ele havia dito:
“Destruí este templo, e em três dias o levantarei” (João 2:19).
Aplicação Profética:
A verdadeira Páscoa não termina com morte, mas com ressurreição. O cordeiro morto é o Leão que vive!
CONCLUSÃO: A PÁSCOA É UMA PESSOA
A verdadeira Páscoa não é apenas um evento. Não são ovos, coelhos, ou rituais.
A verdadeira Páscoa tem nome: JESUS CRISTO.
Ele é o Cordeiro que tira o pecado.
Ele é o sangue que liberta.
Ele é o corpo partido que nos cura.
Ele é o túmulo vazio que garante nossa esperança.
APLICAÇÃO FINAL: O QUE FAZER COM ESSA VERDADE?
- Receba o sangue do Cordeiro sobre a porta do seu coração.
Ele é o único meio de salvação (João 14:6). - Saia do Egito do pecado.
Não fique mais preso à escravidão do passado. Cristo te chama para uma nova vida. - Proclame a verdadeira Páscoa.
Seja testemunha viva de que a morte foi vencida. O mundo precisa ouvir essa mensagem.