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A Verdadeira Páscoa: Do Egito ao Gólgota, do Sangue ao Espírito

A Páscoa não começa no Novo Testamento. Ela é uma celebração que tem suas raízes fincadas no Êxodo, quando Deus libertou Israel da escravidão no Egito, ordenando que cada família sacrificasse um cordeiro e marcasse os umbrais das portas com sangue (Êxodo 12). Aquela foi uma sombra profética. A substância, a realidade plena, está aqui em João 19 — quando o verdadeiro Cordeiro é levantado no Gólgota. Jesus não apenas celebra a Páscoa — Ele É a Páscoa (1 Coríntios 5:7).

I. O CORDEIRO PERFEITO (João 19:1–16)

Antes de morrer, Jesus passa por escárnio, açoites, zombarias, coroa de espinhos… Pilatos o apresenta ao povo dizendo: “Eis o homem!” (v.5). Mas o que o mundo via como um réu, Deus via como o Cordeiro sem mácula.

  • Em Êxodo 12:5, o cordeiro da Páscoa deveria ser “sem defeito”.
  • Jesus é examinado por Pilatos e o próprio governador diz: “Não acho nele crime algum” (v.4).

Aplicação Espiritual:
Deus não aceita qualquer sacrifício. O sangue exigido era puro, sem mancha. Jesus, o Filho Santo de Deus, foi o único capaz de carregar o pecado do mundo (João 1:29).


II. O SANGUE QUE LIBERTA (João 19:17–30)

No Egito, o sangue nos umbrais salvou os primogênitos da morte. No Calvário, o sangue do Filho Unigênito salva toda a humanidade da condenação eterna.

  • João 19:17–18: Jesus carrega Sua cruz até o Gólgota.
  • João 19:30: “Está consumado.” Ali termina o plano de redenção e começa a nova aliança.

Jesus não morreu por acidente. Ele entregou Sua vida com propósito, como um cordeiro que voluntariamente se deixa conduzir ao matadouro (Isaías 53:7).

Aplicação Espiritual:
Você não precisa mais viver escravizado pelo pecado. O sangue de Jesus não apenas cobre, ele limpa, transforma, regenera e liberta!

“Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna. Não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.” (João 5:24)


III. A MORTE QUE RASGA O VÉU (João 19:31–37)

A Páscoa judaica estava começando. Era um dia de preparação. Os judeus queriam tirar os corpos da cruz, pois era ilegal deixar alguém pendurado no sábado (Deuteronômio 21:23).

  • Que ironia: os que mataram o Autor da Vida estavam preocupados com a legalidade da festa religiosa.
  • Mas Deus estava revelando algo maior: quando o soldado perfura o lado de Jesus, sai sangue e água (v.34). Isso representa purificação e nascimento.

Espiritualidade Profunda:
A água e o sangue simbolizam o batismo e a ceia, os dois grandes sacramentos da nova aliança. Mas também representam o nascimento da IgrejaEva saiu do lado de Adão, a noiva saiu do lado do último Adão: Cristo.

O véu do templo se rasga. A separação entre Deus e o homem acaba. A cruz é a nova porta do Êxodo.


IV. O SEPULTAMENTO QUE ANUNCIA VIDA (João 19:38–42)

José de Arimateia e Nicodemos cuidam do corpo de Jesus e o colocam num túmulo novo. Mas o túmulo não poderia segurá-Lo.

A história não termina com um corpo envolto em linho. Ele havia dito:

“Destruí este templo, e em três dias o levantarei” (João 2:19).

Aplicação Profética:
A verdadeira Páscoa não termina com morte, mas com ressurreição. O cordeiro morto é o Leão que vive!


CONCLUSÃO: A PÁSCOA É UMA PESSOA

A verdadeira Páscoa não é apenas um evento. Não são ovos, coelhos, ou rituais.
A verdadeira Páscoa tem nome: JESUS CRISTO.

Ele é o Cordeiro que tira o pecado.
Ele é o sangue que liberta.
Ele é o corpo partido que nos cura.
Ele é o túmulo vazio que garante nossa esperança.


APLICAÇÃO FINAL: O QUE FAZER COM ESSA VERDADE?

  1. Receba o sangue do Cordeiro sobre a porta do seu coração.
    Ele é o único meio de salvação (João 14:6).
  2. Saia do Egito do pecado.
    Não fique mais preso à escravidão do passado. Cristo te chama para uma nova vida.
  3. Proclame a verdadeira Páscoa.
    Seja testemunha viva de que a morte foi vencida. O mundo precisa ouvir essa mensagem.

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